contei na metragem setecentos e cinquenta
mais de setecentos e cinquenta pescadores
participavam todos eles de um campeonato
onde todos permaneciam bem posicionados
era uma noite de lua arredondada no litoral
e pensei que a gema fosse até uma das iscas
setecentos e cinquenta pescadores agitavam
uma maquinaria defronte ondas maquinais
o oceano era a panela ofertando seu cardume
e as trepidações do mar davam marés rítmicas
e os setecentos e cinquenta pescadores davam
uma pescada de olhares em esperas sonoríferas
e todo o campeonato estava nisto pressuposto
dormir em pé pescando os peixes pelas linhas
e todo o campeonato estava nisto arquitetado
a morte de peixes vivos que não vinham dados
e toda praia ontem estava sob luz alaranjada
peixe no mar, povo nas areias e nas calçadas
e a lua alaranjada era um peixe a ser pescada
por gente, por amores, por amor e namoradas.
domingo, 30 de agosto de 2015
sábado, 1 de agosto de 2015
é a que veio
amar vamos
amávamos
amor vamos ao mar?
assim convidei Eleonora, a capixaba
naquela roseada tarde
para salvar o breve rosa
que ainda restava em Manguinhos.
nos transcóis - quantos carinhos!
nos arrebóis - quantos sorrisinhos!
sob os sóis só nós sós <3 font="">3>
mas tudo isso era desatino
não foi esse o meu destino
esse poema era mentira
da cabeça cabeleira-lisa-negra
até as solas dos pés
de um extremo ao outro
Eleonora, o corpo.
amávamos
amor vamos ao mar?
assim convidei Eleonora, a capixaba
naquela roseada tarde
para salvar o breve rosa
que ainda restava em Manguinhos.
nos transcóis - quantos carinhos!
nos arrebóis - quantos sorrisinhos!
sob os sóis só nós sós <3 font="">3>
mas tudo isso era desatino
não foi esse o meu destino
esse poema era mentira
da cabeça cabeleira-lisa-negra
até as solas dos pés
de um extremo ao outro
Eleonora, o corpo.
Assinar:
Postagens (Atom)