sábado, 7 de novembro de 2009

Admiro. o silêncio cemiterioso da cidade
que se desenrola inteiro no meio da noite.

O céu. os apartamentos nomes de cidades, estados
nomes de gente. silêncio nos quatro andares.

O livro lido nesse instante, tumultua de vozes
o espaço outrora povoado de matéria sonora.

E rompe (irrompe) vez ou outra, na escuridão do céu
um avião, profetizando o próprio beijar-do-chão.

O silêncio do bairro é meu mas compartilho
com toda uma multidão, ruidosanodia e natimortananoite.